Gostava daquela
macieza,
das cores,
texturas, tons e odores,
Dos sons, jeitos,
trejeitos, da beleza.
Dos sabores, névoas
e das flores.
Envolta em tecidos,
sedas, chitas,
No seu novo mundo de
afazeres,
Por entre lagartas
e mariposas,
Criava, tingia
outros prazeres.
Curtida por horas
de pouco sono,
Com as mãos coradas
pelo cansaço,
Sentia da terra o
abandono.
Mas na nostalgia
gerara vida,
Cerzia belos panos à
medida,
Desvelara a terra
prometida.
Maria Clara C’Ovo.
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