Sonhos de moedas de ouro,
Colares em arcas, cifrões.
Corro atrás de um tesouro
De reis, centavos e milhões.
Somas, divisões ansiosas
Contas de cabeça perdida
Poupanças tão obcecadas
Consomem parcelas. A vida
Açambarca mercadoria
Imaginada por outrem
Produzida. Mais valia
Guardar fantasias também.
Vendo almas Belzebu
Se me derem o que mereço
Mas fiz a contabilidade
De valores de alma sem preço.
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